Tomb Raider – A Origem | |
Ano: 2018 | Distribuidor: Warner Bros |
Estreia: 15 de Março | Direção: Roar Uthaug |
Duração: 120 min | Elenco: Alicia Vikander; Dominic West; Daniel Wu; Kristin Scott Thomas; Walton Goggins |
Sinopse: “Lara Croft leva a vida como bike courier em Londres até o dia em que recebe uma missão secreta de seu desaparecido pai e parte para uma incrível e perigosa aventura numa ilha japonesa."
[tabby title=”Diego Brisse”]
Alicia Vikander já se provou como uma excelente atriz, conquistando o Oscar por sua atuação em A Garota Dinamarquesa. Logo de início já vemos o preparo físico da atriz para o filme. Mas como na maioria das vezes, o ator não pode sozinho carregar um filme. Salvo raras exceções…
As adaptações cinematográficas para jogos, raramente agradam ao público gamer. Isso é óbvio, são mídias diferentes, não podemos esperar que sejam idênticas. Tomb Raider, em seus 40 minutos iniciais mais ou menos, consegue fazer uma adaptação competente do jogo de 2013, com todas as acrobacias absurdas, clima de aventura, ação intensa e uma atuação excelente da protagonista que até os “gemidinhos” do jogo reproduziu.
Tomb Raider parece ter sofrido o mesmo problema dos filmes Esquadrão Suicida e Liga da Justiça. Fiquei com a sensação de que fizeram dois filmes totalmente diferentes e resolveram misturar. Um tem o clima intenso do jogo de 2013, o outro parece um reboot exato dos filmes de 2001 e 2003! Essa confusão afunda o filme, confunde até mesmo a interpretação da atriz, que no primeiro ato estava mais dedicada, equilibrando seriedade e leveza, e logo após ligou o modo “simular Angelina Jolie”.
A própria trama sofre com a dúvida, o que começou como uma busca emocional que resultaria em uma aventura de ação sofisticada, acaba em um aventura novelesca. Em determinada cena, Lara é obrigada a agir pela sua sobrevivência e para isso toma uma atitude extrema, que tem um impacto emocional visível na personagem, cena que deveria ser o momento de evolução dela. Mas logo em seguida, o roteiro decide torna lá uma menininha novamente.
Após um início promissor, Tomb Raider cai no senso comum e deixa de ser um filme de ação e aventura sensacional para ser uma aventura arqueológica mais boba. O filme não é ruim, apenas decepciona pelo potencial desperdiçado, principalmente de Alicia Vikander que fez um excelente trabalho. Vale o ingresso, mas não passa de um Sessão da Tarde rebuscado…
Avaliação: Bom!
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