Harrison Ford, o eterno Indy está de volta em Indiana Jones e a Relíquia do Destino
Após 42 anos do primeiro filme (Os Caçadores da Arca Perdida) e 15 anos do penúltimo ( O Reino da Caveira de Cristal), a duplinha consagrada de produtores executivos Spielberg/Lucas trazem de volta o octogenário Harrison Ford em sua última aparição (será?!?), como o mais popular dos aventureiros do cinema mundial
Nesta nova empreitada do Indiana, temos a direção de James Mangold, que possui um extenso currículo de filmes bem aceitos por crítica e público, como exemplo de Logan e Ford vs Ferrari. Temos também, como parceira do Indy, Helena Shaw; interpretada pela atriz Phoebe Waller-Bridge, que teve bastante visibilidade na série Fleabag.
Indiana Jones e Helena Shaw
Indiana Jones e a Relíquia do Destino – Primeiro ato
Neste início de filme temos o Indiana em uma aventura na época da segunda guerra, com excelentes takes, reverenciando bastante os filmes anteriores. Destaque para o CGI, que apesar de não estar perfeito, faz um belo trabalho trazendo de volta o Harrison Ford que conhecemos nos 3 primeiros filmes da franquia. Acontece alguns detalhes nas expressões faciais que dão um ar meio “plástico” às interpretações, mas não tira a mágica de ver o Indy “novim” novamente.
O destaque fica para toda atmosfera de ação e aventura, com um trem lotado de nazistas, em um ritmo frenético logo no início. Somos apresentados à relíquia do destino e realmente é de cair o queixo quando descobrimos do que se trata.
Indiana Jones e a relíquia do Destino e seu CGI “deep fake”
O Meio
Após o “flashback” do início, o “atual” Indiana aparece… vários anos se passaram, e em 1969 nosso herói continua dando aula de arqueologia, porém longe de todas aquelas aventuras já conhecidas. Aqui ele é apenas o Dr. Henry Jones, prestes a se aposentar. Ele é procurado pela Helena Shaw, filha de seu amigo Basil Shaw, para que a ajude a encontrar o artefato que dá título ao filme. Este artefato foi criado pelo matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego, Arquimedes.
Neste ponto, algo que chama a atenção, é o cuidado com as inúmeras cenas de ação, que são visivelmente impossíveis para um senhor de 80 anos, e que se tornam realidade. Realmente esquecemos completamente a idade do Sr. Ford e mergulhamos na ficção, com situações de dar pulos da cadeira. Temos também várias referências aos filmes anteriores da franquia, com frases, situações e participações de personagens.
Aqui também é apresentado o vilão, bem condizente com todos os outros já apresentados anteriormente.
A tão procurada Relíquia do Destino.
O Final
Aqui aparece uma situação inusitada, onde descobrimos o motivo do vilão estar tão interessado na relíquia. O último ato do filme realmente surpreende, trazendo cenas que pode ser completamente desconexas em relação aos anos 60/70, mas que se encaixam perfeitamente no roteiro bem amarrado deste longa.
Novamente aqui se faz referência ao primeiro filme, com cenas de tirar algumas risadas e lágrimas dos fãs mais chegados à saga Indy.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino – Conclusões
Neste novo filme dá para perceber um cuidado especial em trazer o Indiana de volta às telas; um esmero maior com o roteiro, fan service, direção, cenas de ação (que são muitas) e principalmente em mostrar um Indiana Jones que não tem mais seus 30, 40, 50 anos; e mostra isso com bastante humor! Claramente um senhor de 80 anos não faria as peripécias que aparecem no filme, mas conseguem nos enganar bem; por conta das piadas, da direção e pelo próprio Harrison Ford, que não deixa a peteca cair!
Aparentemente esta é a despedida do Indiana, mas depois de ver a evolução cada vez maior do CGI/deep fake, não duvido que retorne perfeito nas telas daqui a alguns anos.

Avaliação: Ótimo!
Créditos:
Texto: Flávio Coelho / Canal Tomate Frito
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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