Peter Quill e sua galera estão de volta em Guardiões da Galáxia vol 3
No primeiro filme (Guardiões da Galáxia – 2014), que é centrado na posse da jóia do Infinito, temos ação e humor na medida certa, uma excelente apresentação dos personagens e um grupo revelado ao UCM que caiu nas graças do público.
No segundo (Guardiões da Galáxia Vol.2 – 2017), somos apresentados ao pai do Peter Quill e temos o roteiro centrado na família, e, apesar de alguns momentos um pouco mais lentos, a peteca não cai e os Guardiões se estabelecem com um público maior ainda. Em 2022, foi apresentado o especial de Natal, com um pouco mais de uma hora de duração, que é novamente “bola dentro”!
Agora, James Gunn dirige, roteriza e nos presenteia com o novo Guardiões da Galáxia vol. 3. E que presente! Desta vez temos a origem do Rocket como pino central da história, além do comprometimento de toda a equipe para salvar a vida dele.
Não deixe de conferir nossa análise sobre Guardiões da Galáxia Vol 1 e Guardiões da Galáxia Vol 2.
A evolução/origem do Guaxinim-herói Rocket.
Guardiões da Galáxia Vol 3 – O início
Neste primeiro ato, assistimos aos heróis vivendo uma “pseudo-paz” em Lugarnenhum (aquela cabeça de um Celestial, que também se torna o lar dos Guardiões e outras espécies) após os acontecimentos do especial de Natal de 2022, onde ficamos sabendo que a Mantis (Pom Klementief) é irmã de Peter Quill (Chris Pratt).
Agora ele está tentando se recuperar da falta da Gamora (Zoë Saldaña), e Rocket (Bradley Cooper/Sean Gunn/Noah Raskin) passando por problemas existenciais e relembrando aos poucos sua sofrida origem, que será desenrolada ao longo de todo o filme.
A ação já se inicia e temos o grupo todo unido novamente para salvar a vida do destemido amigo Guaxinim. Nebula (Karen Gillan) então faz contato com a irmã Gamora, que está viva e vivendo com saqueadores, para auxiliar o grupo.
Temos um mix de ação e o já aclamado humor que funciona em todos os outros filmes desta franquia. A fotografia, direção e CGI são muito bem executados. Percebemos também uma excelente sinergia entre os atores, que traz mágica aos personagens; cada um com suas características muito bem definidas, se tornando únicos.
Temos a liderança e o humor do Senhor das Estrelas, a frieza da Nebula, a ingenuidade da Mantis, as burrices do Drax (Dave Bautista) e a lealdade do Groot (Vin Diesel). Nesta primeira parte sentimos a falta da ranzinzice do Rocky, mas ela acaba aparecendo mais tarde.
Guardiões da Galáxia vol 3 e seus novos uniformes
O Meio
Nesta parte o filme poderia ter sido um pouco mais “enxuto”, mas nada que comprometa… O humor já característico dos Guardiões cresce e fica bem agradável, mas poderiam ter diminuído um pouco as cenas de ação, na minha opinião. Existe uma concepção muito bem trabalhada em cima de texturas e uniformes de soldados de uma base toda feita em material orgânico, que me surpreendeu muito!
Nesse ponto temos um baita filme de ação, aventura e alívios cômicos que faz jus ao diretor e roteirista James Gunn. Junto desta ação toda, temos flashbacks do nosso herói Rocky, relembrando do seu passado e de como se tornou o que é. Esta parte é extremamente emocionante e confesso que em alguns momentos me peguei com um cisco no olho… Alerta de crueldade com animais fake…
A queridinha equipe da Marvel desce o sarrafo!
O Final
Neste ponto o filme já está no ápice de explosões, e chegando ao desfecho com uma atuação mais incisiva do Guaxinim Rocket, que em vários momentos rouba as cenas do filme nos brindando com algumas das suas tiradas e, pasmem, com muito momentos de ternura e dramaticidade.
Neste momento temos a atuação de outros personagens já apresentados que tomam a cena de assalto também: Kraglin (Sean Gunn) e o não menos importante cão Cosmo (Maria Bakalova), que foi baseado na cadela soviética Laika, enviada ao espaço em 1957 dentro da sonda espacial Sputnik 2.
Conclusões
James Gunn acerta novamente um tiro certo nos fãs da franquia; está tudo lá: ação, aventura, humor… só que agora ele toca o coração com um tom bem mais sentimentalista, que não atrapalha, agrega.
A Marvel Studios acerta neste filme que, a meu ver, marca o início de uma nova fase promissora que todos os “Marvetes” aguardam ansiosamente. A última fase do UCM vem sendo bem criticada, com razão, e esse pode ser o brilho que todos estavam esperando.
Sendo esta a despedida do Sr. Gunn da Marvel, esperamos que ele faça um excelente trabalho no DCU, e nos brinde com outras excelentes experiências como foi esta aqui.
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Avaliação: Ótimo!
Créditos:
Texto: Flávio Coelho / Canal Tomate Frito
Imagens: Reprodução
Edição: Diego Brisse
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