Coringa e o Casamento do Batman

Em 28 de Abr de 2019 • 3 minutos de leitura

por Lucas Souza

 

A Panini Comics trouxe ao Brasil este mês a edição “Batman” #25 que reúne as edições originais “Batman” #48 – #49 do escritor Tom King. Essas edições são as últimas antes do tão (mal) falado casamento do Morcego que vem sendo preparado por King durante boa parte do seu run. Aqui temos o arco “O Padrinho” que traz o confronto do Batman e da Mulher-Gato com o Palhaço do Crime.

 


Coringa e Batman se enfrentam no arco “O Padrinho” de Tom King

 

O arco apresenta um confronto menos tradicional do que os que estamos acostumados a ver na história recente desses dois antagonistas. Aqui o confronto pareceu ser montado para ser uma metáfora tendo o Coringa e a Mulher-Gato como personagens principais – o Morcego é um mero coadjuvante e uma espécie de objeto de desejo dos dois. A história se passa dentro de uma igreja que, durante um casamento, foi invadida pelo Palhaço de Crime. O Batman aparece e é a partir desse ponto que as coisas se tornam mais filosóficas do que o normal.

A segunda parte da história é a que chama a atenção de verdade. Nela (que saiu originalmente em “Batman” #49) vemos o confronto do Coringa e da Mulher-Gato, mas mais do que isso: vemos os dois dialogando sobre “os velhos tempos”. Eles falam sobre sua relação com outros vilões e sobre o Batman: aqui o Coringa explica o que acha do Homem-Morcego e porque acredita que ele não pode se casar.

Esse diálogo é o que justifica a leitura dessas duas edições que, me parecem, mostram um Tom King que teve uma boa ideia (um confronto final com o Coringa antes do casamento) mas não sabia exatamente como executar – a primeira edição do arco é confusa e parece só querer preparar terreno para o confronto que viria com a Mulher-Gato.

 


Coringa faz piada com a música do seriado do Batman (ou seria a Marcha Nupcial?) em “O Padrinho” de Tom King

 

O último arco pré-casamento é confuso e nos deixa alerta para o que pode vir na próxima (e já histórica) edição #50 do personagem sob o comando de Tom King. O que salva o fraco enredo são os diálogos inteligentes do Palhaço do Crime com a antiga vilã que vai desposar o morcego. Apesar de tudo, o autor acerta na pegada psicótica do Coringa e em seus diálogos que são, em todo o arco, um atestado de loucura.

Agora é sentar e esperar o casamento!

 

 

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