A Forma da Água – O Ultimato

Em 5 de Fev de 2018 • 2 minutos de leitura
A Forma da Água
Ano: 2018 Estúdio: 20th Century Fox
Estreia: 01 de Fevereiro Diretor: Guillermo del Toro
Duração: 121 min Elenco: Sally Hawkins, Michael Shannon, Richard Jenkins, Michael Stuhlbarg, Octavia Spencer

Sinopse: “Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e bélicos e as grandes transformações sociais ocorridas nos Estados Unidos, Elisa, zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, conhece e se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa no local. Para elaborar um arriscado plano de fuga, ela recorre a um vizinho e à colega de trabalho Zelda.

[tabby title=”Diego Brisse”]

As produções de Guillermo Del Toro sempre me atraíram pelo carinho com o que ele trata suas histórias. De Hellboy à O Labirinto do Fauno é nítido que mesmo sendo minimalista é possível para ele contar histórias grandiosas.

A Forma da Água é um conto de fadas, absurdo, caricato, mas belo! É um filme artístico, que exige maturidade do expectador para aceitar a sua proposta. Del Toro foi caprichoso ao extremo, desde a maquiagem às atuações. As expressões minimalistas que dizem muito são algo memorável nesse filme.

A escolha da deficiência da protagonista é um acerto, tornando os diálogos incomuns e um tanto sensíveis, embora em uma cena desnecessária tenham feito questão de verbalizar o diálogo da mesma de forma muito inconveniente, mas compensando em outro momento dando “voz” de forma mais interessante e onírica. Todo o elenco faz um trabalho primoroso, Michael Shannon tem muita presença como antagonista.

O visual da criatura é sensacional, mesmo com os efeitos é muito real, crível como poucos conseguem. Isso em si já é um dos atributos de Del Toro, o capricho com o visual. Tudo no filme é feito com muita atenção, cenários, iluminação, maquiagem figurino, trilha sonora fantástica, tudo feito para agregar ao conto em detalhes. E disso vem também o aspecto meio “sujo”. 

O meu maior elogio para o filme fica por eu ter sentido como se Neil Gaiman houvesse escrito partes do roteiro, com todos os absurdos e detalhes incomuns, A Forma da Água merece sim todos os elogios. Um filme simples, com todas as assinaturas de Del Toro, violentas e poéticas. Um filme ousado e notável!

 

 

Avaliação: Excelente!

 

 

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