A Besta de Hideki Mori – O Ultimato

A história do lendário samurai Musashi Miyamoto contada de uma forma que você nunca viu antes. É isso que você vai encontrar no mangá A Besta de Hideki Mori. A história é ágil e mistura elementos de combate com a história pessoal do samurai.

A Besta de Hideki Mori foi lançada no Japão originalmente em 2014 e chegou ao Brasil em uma edição da New Pop em 2020. O mangá foi compilado em uma única edição contendo 250 páginas.

Observação para os leitores: O mangá possui uma pegada sexual muito forte e retrata atos sexuais e incesto. Não é uma boa para leitores menores de idade.

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A história de Musashi é contada até a batalha de Sekigahara no mangá A Besta de Hideki Mori

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A trama do mangá A Besta de Hideki Mori da New Pop

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Antes de falar da trama, é importante tirarmos o “elefante da sala”. O mangá de Hideki Mori segue um caminho completamente diferente de Vagabond. Os dois olham facetas diferentes do mito de Musashi, Inoue parece seguir um caminho mais filosófico e “honroso” em sua longa narrativa enquanto Hideki Mori vai por um caminho “mais cru” e prático.

Aqui não temos o lendário, temido e respeitado samurai. Temos um garoto confuso e cheio de ódio que vive com sua irmã em uma pequena vila. A abordagem é tão diferente que fica até difícil comparar as duas tramas. Acredito que os fãs de mangás sobre samurais devam se aventurar nas duas leituras para tirarem suas próprias conclusões.

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A Besta de Hideki Mori conta a história do samurai Miyamoto Musashi até sua participação na batalha de Sekigahara. O mangá trata muito mais de um jovem que é filho de pais divorciados e está buscando seu lugar no mundo do que qualquer outra coisa. Temos três personagens muito importantes na trama: Musashi, sua irmã Ogin e seu pai Hirata Munisai.

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A belíssima arte de Hideki Mori é um dos atrativos do mangá A Besta

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A trama começa com o assassinato cruel de uma mulher na vila. Com o corpo sem cabeça, os aldeões fazem o que podem, mas a identidade da vítima é um mistério. Logo, os moradores começam a desconfiar de Bennosuke (nome de batismo de Musashi) por conta de seu modo de se vestir e seu jeito estranho. O jovem desenterra o corpo e descobre se tratar de sua irmã morta.

O confronto com o assassino de sua irmã é apenas o ponta pé de uma trama que mostra um jovem ressentido com o pai e apaixonado por sua irmã. As relações familiares de Musashi são muito exploradas, assim como a busca pela vocação.

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O samurai, antes de abraçar o caminho da espada, tenta viver de formas diferentes – até como um agricultor, por exemplo. Porém, qualquer caminho diferente do caminho da espada é negado ao jovem, seja pelo destino ou pela própria crueldade e inveja do homem. Sendo filho de um grande samurai, a obra deixa claro que Musashi é habilidoso desde jovem.

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A Besta de Hideki Mori traz uma abordagem bem diferente do mito de Musashi

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Se você é um daqueles leitores apegados à visão de Musashi dada por Inoue no mangá Vagabond, tenho certeza de que a A Besta de Hideki Mori vai te decepcionar. Aqui vemos um samurai perdido, com relações familiares confusas e que nutre um profundo desejo de NÃO seguir o caminho da espada – totalmente diferente do que vemos em Vagabond.

Por outro lado, se você é um leitor mais “mente aberta” e quer ver uma outra interpretação do mito do maior samurai do Japão, o mangá de Hideki Mori é uma ótima pedida e vai te surpreender com bons combates e excelentes conflitos ideológicos.

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